Diante do atual contexto do país, no qual o Aedes aegypti se tornou o maior vilão por ser o transmissor da dengue, zika e chicungunya, muitas estratégias vêm sendo adotadas a fim de eliminar os mosquitos. O uso de larvicidas e inseticidas é uma delas. Pensando em se proteger deste inseto, algumas pessoas fazem uso indiscriminado de inseticidas domésticos e muitos condomínios têm contratado empresas especializadas para aplicação do fumacê, uma prática que deixou de ser adotada pelo governo por causar resistência ao mosquito. Segundo a pesquisadora do Laboratório de Toxicologia do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP) Ana Cristina Simões Rosa, em um primeiro momento, no local de aplicação existe a sensação de diminuição dos mosquitos, de conforto, o que faz com que a prática seja preferida e defendida. Mas ela só faz agravar a possibilidade de controle do vetor a longo prazo. Além disso, a quantidade de inseticida para acabar com os mosquitos será cada vez maior e o raciocínio se aplica aos inseticidas domésticos.
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