Levado pela necessidade (pessoal) de identificar o que determina a elaboração das categorias (busca de padrões em artigos científicos) na construção das revisões integrativas de literatura e pela consciência de que não poderia ser levado somente pela práxis, ou seja, buscar os padrões de acordo com a necessidade, Roberto Unger - bibliotecário documentalista da Biblioteca do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - buscou apoio na Filosofia para "descobrir" que estas são partes integrantes do conhecimento e frutos do intelecto. Resumindo, por trás da prática, está a Filosofia.
Com base na literatura, o texto descreve o saber prático da elaboração de categorias na construção das revisões de literatura e introduz a prática de uma explanação do saber teórico, baseado na Filosofia, para a elaboração das categorias. A categorização é utilizada como meio para apontar a que classe determinado conceito pertence considerando que não é um procedimento natural mas um esforço intelectivo de compreensão relacionado à síntese como método cognitivo que reúne e integra estudos agrupando o conhecimento em categorias facilitando a sua ordenação e sumarização. A compreensão do saber filosófico da elaboração de categorias nos estudos de revisão da literatura pode contribuir para reflexão e, posterior, aprimoramento dessa prática.
Para ler o artigo Breve estudo filosófico sobre a elaboração de categorias em revisões de literatura: a perspectiva da ciência da informação na íntegra, acesse aqui. Esse artigo foi publicado na revista Logeion: Filosofia da Informação, Capa > v. 5, n. 2 (2019).
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