Mais duas entidades manifestaram preocupação com o futuro de agrotóxicos no país. No final de novembro, participantes da oficina “Vigilância da Saúde e Populações Expostas aos agrotóxicos e saúde reprodutiva”, atividade do 9º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (Simbravisa) realizada no Centro de Convenções de João Pessoa – PB, fizeram um encaminhamento, por meio de Moção, para todas as entidades que compõem o Sistema Nacional de Saúde em suas instancias deliberativas onde “reivindicam uma profunda modificação na concepção e nas práticas de vigilância sanitária e da indissociável vigilância em saúde propondo uma profunda revisão nesses sistemas para um modo mais participativo.”
Também em novembro, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) emitiu a Nota Técnica “Agrotóxicos, exposição humana, danos à saúde reprodutiva e vigilância da saúde”, fazendo um alerta da conjuntura “pelo agravamento que advirá às inúmeras ameaças à saúde, ao ambiente e aos direitos humanos” pela aprovação do PL 1459/2022. A nota tem como objetivo “propor modos e práticas para as políticas de saúde que reconheçam, revelem, previnam, protejam e cuidem das populações expostas aos agrotóxicos e de todos os possíveis agravos à saúde, incluindo os da saúde reprodutiva, além de propor que a vigilância da saúde de populações expostas aos agrotóxicos, de fato seja participativa, integralizada e territorializada.
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