O Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp/Fiocruz/MS) convida para o IV Encontro sobre Formação em Saúde do Trabalhador, que será realizado nos dias 22 e 23 de maio de 2018, de 9h à 16h, na Fiocruz/Rio de Janeiro.
A coordenação do Encontro divulgou algumas orientações para os participantes, que são reproduzidas abaixo.
Veja, abaixo, a divisão de salas para as apresentações orais, o documento de referência para subsidiar as discussões e a programação do evento.
DIVISÃO DE SALAS PARA APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ORAIS
Sala 32
Coordenador: Paulo Pena
Autores: Arnaldo Marcolino da Silva Filho, Benedito Alves de Souza, Persio Dutra, Rogério de Jesus e Fátima Sueli Neto Ribeiro.
Instituições: Plenária Municipal de Saúde do Trabalhador de São Paulo – São Paulo/SP e Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro.
Autores: Irina Natsumi Hiraoka Moriyama e Alexandre Custódio Pinto
Instituições: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Vitória/ES e Fundação Jorge Duprat e Figueiredo/Centro Estadual do Espírito Santo – Vitória/ES
Autora: Fatima Sueli Neto Ribeiro
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro/RJ
Autora: Márcia da Silva Anunciação Lazarino.
Instituição: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Betim/MG.
Sala 41
Coordenador: Yukari Mise
Autoras: Célia Regina da Costa Silva Pires e Luzia Castro Hermes Meira Lima
Instituições: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Brasília/DF
Autor: Sergio Dias Guimarães Junior
Instituição: Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro/RJ
Autora: Aline Possa Silva Anjos
Instituição: Casa da Moeda do Brasil – Rio de Janeiro / RJ
Sala 39
Coordenadora: Silvia Albertini
Autores: Danniella Davidson Castro, Sander Antônio Pereira da Silva, Lucimeira Aparecida da Costa, Marivalda Marinho de Sousa, Márcia Peixoto dos Santos Peres, Albertino Dias Lira, Huilma Alves Cardoso e Larissa Di Oliveira Santhomé.
Instituições: Coordenação de Vigilância em Saúde do Trabalhador/Gerência de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador/Superintendência de Vigilância em Saúde – Goiânia/GO, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador/Gerência de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador/Superintendência de Vigilância em Saúde – Goiânia/GO e Coordenação de Gestão de Processos/Gerência de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador/Superintendência de Vigilância em Saúde – Goiânia/GO.
Autores: Lucimeira Aparecida da Costa, Larissa Di Oliveira Santhomé, Sander Antônio Pereira da Silva, Danniella Davidson Castro e Márcia Peixoto dos Santos Peres.
Instituições: Coordenação de Vigilância em Saúde do Trabalhador/Gerência de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador/Superintendência de Vigilância em Saúde – Goiânia/GO e Coordenação de Gestão de Processos/Gerência de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador/Superintendência de Vigilância em Saúde – Goiânia/GO
Autores: Ana Paula M. B. dos Santos, Ana Carolina de O. Mendes, Jacqueline W. Caldas, Luciene A. D. B. Coutinho, Luiz Carlos F. de Vasconcellos e Renato J. Bonfatti.
Instituição: Escola Nacional de Saúde Púbica Sergio Arouca/Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro/RJ
Sala 40
Coordenadora: Cássia Ramos
Autoras: Maria Helena de Siqueira Brito, Geyser Paes Barreto Ribeiro, Josineide de Sousa Vieira, Adriana Guerra Campos e Alyne Fernanda de Lima
Instituição: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Recife/PE e Gerência de Atenção à Saúde do Trabalhador – Recife/P.E
Autoras: Débora Lopes de Oliveira, Cláudia Gouveia dos Santos e Tania Regina Martins Cubiça.
Instituição: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Duque de Caxias/RJ
Autora: Cláudia Gouveia dos Santos
Instituição: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Duque de Caxias/RJ
Auditório Térreo da Ensp
Coordenadora: Cristina Strausz
Autores: Valeska Cíntia Oliveira da Rocha, Elyda Cristina de Sousa Nunes, Eliel dos Santos Pereira, Darla Raquel Pereira Cruz, Dyener de Moura Pereira Cruz, Vyrlanne Mayara Sousa Braga, Vanessa Lopes Lima, Lorena Karinne Fernandes Torres e Vania Celia Oliveira da Silva
Instituição: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Caxias/MA
Autora: Giovanna de Sabóia Bastos
Instituição: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Brasília/DF
Autora: Joseane Prestes de Souza
Instituição: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – Brasília/DF
Autores: Ana Claudia Corrêa Bittencourt Sodré, Rita de Cássia Oliveira da Costa Mattos, Leandro Vargas Barreto de Carvalho e Erica Tatiana Teles
Instituição: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro/RJ
DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA SUBSIDIAR AS DISCUSSÕES DO DIA 24/05
Este documento tem como finalidade orientar as discussões na IV Oficina sobre Formação em Saúde do Trabalhador. O texto descreve princípios e diretrizes para a formação no campo e está baseado em relatos de oficinas, os quais registraram discussões sobre o tema, levantamentos feitos pelo Ministério da Saúde (MS) e pelo Cesteh sobre aspectos ligados à formação, relatório de pesquisa e experiências exitosas de formação[1]. Esperamos que estes elementos sejam aprofundados, ao passo outros sejam apresentados, de maneira a contribuir com os Cerest, e serviços voltados para o ensino em Saúde Pública, para organizar a formação no campo da Saúde do Trabalhador, tornando-a mais estratégica e compatível com a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, e que esteja voltada para o desenvolvimento de ações nesses campo.
Princípios que organizam a Formação em Saúde do Trabalhador
Autonomia e Formação em Saúde do Trabalhador
Prática de interrogação explícita dos indivíduos e da sociedade sobre as suas leis e significações com vistas à criação de novas formas de existência social. Trata-se de um projeto de criação de si e de emancipação humana que permite aos indivíduos, graças à sua própria atividade coletiva de reflexão, critica e deliberação, alterar as suas instituições e decidir sobre os rumos da sociedade. Em termos concretos, reflexão sobre os processos de trabalho, os modos de vida e exploração no sistema capitalista, as exposições a diferentes situações e substâncias a que estão submetidos os trabalhadores e que ameaçam a sua saúde, dentre outros aspectos, com a perspectiva de desenvolver estratégias de resistência e enfrentamento, e de produzir uma gestão coletiva da produção e da vida social pelos trabalhadores.
Participação dos atores da prática no processo formativo
Pretende-se, no processo formativo, o envolvimento dos trabalhadores e movimentos sociais no planejamento, desenvolvimento e avaliação dos processos formativos; reconhecimento e valorização do trabalhador-aluno como protagonista de seu processo de formação; reconhecimento e valorização dos saberes do trabalhador-aluno com vistas à reorganização dos seus processos de trabalho.
Trabalho como matéria e motivo para a formação humana
Organização das práticas educativas conforme necessidades de saúde da pessoa e populações, da gestão setorial e do controle social em saúde; reconhecimento da diversidade e especificidades loco-regionais como matéria para formação em Saúde do Trabalhador e suas interfaces com os marcos teóricos conceituais do campo; reflexão sobre os processos de trabalho numa perspectiva necessária de mudança e transformação das práticas profissionais e da organização do trabalho; identificação das necessidades da formação do trabalhador-aluno de maneira que a proposta de formação sirva de meio e finalidade para reflexão e ação na prática do profissional de saúde;
Integralidade, interdisciplinaridade e transversalidade na formação
A Integralidade responde pela incorporação, no currículo, dos saberes produzidos pela academia, pelos trabalhadores e pelos movimentos sociais, de modo que estejam a serviço da formação dos profissionais de saúde; além disso, significa também articulação entre ensino, pesquisa e serviço no projeto do formação, visando atuar sobre o objeto saúde do trabalhador sob diferentes perspectivas;
A Interdisciplinaridade se realiza pela prática de parceria, reciprocidade, complementariedade, troca e diálogo, no intuito de impulsionar a construção do conhecimento sobre a realidade, em seus diversos matizes, de maneira a permitir que a pluralidade de sentidos respondam concretamente por ações capazes de transformar a realidade, quando apresentada de maneira adversa;
A Transversalidade está organizada de duas maneiras: enquanto princípio teórico responde pela exigência de articulação entre os conhecimentos acadêmicos e a realidade vivenciada pelos alunos; enquanto método, refere-se àqueles temas/conteúdos que não pertencem a uma área específica, pelo contrário, são comuns a todas elas e, portanto, realizável em todas as partes do currículo: trabalho, ambiente, consumo, saúde, democracia, são exemplos.
Diretrizes para Formação em Saúde do Trabalhador
Questões norteadoras para a discussão:
A quem serve a formação em Saúde do Trabalhador? Para que estamos formando?
Que ações podemos empreender para estruturar a formação em Saúde do Trabalhador na Renast?
Como podemos / devemos trabalhar para garantir / ampliar formação em Saúde do Trabalhador na academia, considerando a graduação e a pós-graduação?
Como por em prática os princípios e diretrizes que organizam a formação em Saúde do Trabalhador?
Que princípios e diretrizes podem ser incorporados à formação no campo da Saúde do Trabalhador?
Como os Serviços de Saúde / Cerest / Movimentos Sociais podem contribuir para organizar formação em Saúde do Trabalhador na Renast?
Que expectativas os Serviços de Saúde / Cerest / Movimentos Sociais depositam no CESTEH no âmbito da formação em Saúde do Trabalhador?
Elaborar uma agenda de trabalho, para o próximo biênio, que tenha como pauta a formação em Saúde do Trabalhador destacando a responsabilidade de pessoas e instituições.
[1] Todos estes documentos estão disponíveis no seguinte endereço eletrônico:
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