Convidamos para o Aniversário do Boletim/Fórum Intersindical "4º ano de companheirismo e luta" na Fundação Oswaldo Cruz (Prédio da Expansão) Av.Brasil, 4036, sala 905 A reunião do FÓRUM INTERSINDICAL acontecerá no dia 30 de agosto, sexta feira, das 9h às13h, tendo como Oficina Temática: A“Deforma Trabalhista com Kique Carvalho (advogado sindical e trabalhista).
Já está no ar a Edição Comemorativa do Boletim Informativo nº 48 (agosto) : https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_aa06b4da3c59405a9638915249715060.pdf
Leia, abaixo, trecho do editorial do boletim:
Completamos no corrente mês quatro anos de Fórum Intersindical e de um de seus principais veículos de informação: o Boletim Informativo. Embora a data seja festiva, não há muito o que comemorar. Afinal, o Brasil evolui ... rapidamente. Evolui para pior. Direitos trabalhistas e previdenciários já consagrados esfumam-se. Direitos humanos já acolhidos pelo Poder Judiciário são ameaçados de esfumarem-se. E assim, de fumo em fumo, o Brasil vai se esfumando, enquanto não se enfumaça na pólvora das armas que se avizinham. Antes, o Congresso Nacional já tinha lá suas bancadas dos 6 B (Bala – Boi – Bíblia – Bula – Bola – Banco). Poderia ser 7 B de Branco (75% dos deputados federais se autodeclaram brancos e dos 81 senadores 3 (três) se autodeclaram negros - 96,3% de senadores brancos, que tal?). Mas, se não bastasse, as bancadas dos 6 (ou 7) B, agora, organizaram um Clube: Clube do B. O Brasil evolui para pior, exceto para os sócios do Clube do B. Trabalhadores portadores/perdedores de sua saúde não entram no Clube do B. Barrados no Baile (BB). BB: não é Banco do Brasil.... Não há nada tão ruim que não possa piorar. Nestes 4 anos do Fórum Intersindical, suas reuniões ordinárias mensais (e extraordinárias), trouxeram à tona situações de invisibilidade nos diversos cotidianos de trabalho. Afora o flagelo do desemprego em massa, como no caso dos metalúrgicos e bancários, e da cobrança ostensiva e intimidadora da produtividade (comerciários, professores, pesquisadores, profissionais de saúde, bancários, operadores de telemarketing, motoristas e garis, entre outros), o assédio moral emergiu como uma prática comum em todas as categorias. Os relatos, tantas vezes dramáticos, e outras tantas emocionados, dos agentes de endemias, dos profissionais de telecomunicação e dos correios, dos trabalhadores do saneamento, de hospitais, da educação, dos bancos, das fábricas, da agricultura, do petróleo, da mineração, do transporte urbano e do comércio em geral, só constata uma certeza: o Brasil evolui para pior.
Leia o boletim:
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