A pandemia de Covid-19, que já deixou mais de 200.000 mortos no Brasil - dentre eles mais de 500 profissionais da enfermagem —, impactou profundamente a vida da população e especialmente os trabalhadores da área da saúde.
A luta contra a doença cobra desses trabalhadores um alto preço físico e emocional. Reportagens e estudos científicos mostram o esgotamento físico e emocional de profissionais que desde o início da pandemia trabalham na linha de frente do combate à Covid-19. Sentimentos como frustação, medo de ficar doente, ansiedade, solidão, desamparo e emoção são comuns às equipes de saúde. Sintomas de estresse, depressão e Burnout são frequentes entre esses profissionais.
O aumento da curva de contágio do contágio no Brasil traz o risco de colapso do sistema de saúde e de colapso emocional das equipes de saúde que trabalham na linha de frente. A perspectiva para o início de 2021 é sombria, visto que o controle da pandemia depende da vacinação da população, que ainda demorará a acontecer. Por isso, é imprescindível que, além do fortalecimento da atenção à saúde geral da população, haja intensificação das estratégias de saúde para os profissionais que trabalham diretamente no combate ao Covid-19.
Fontes: El País; Estadão; Ornell et al (2020); Modesto, Souza & Rodrigues (2020)
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